CGT Eletrosul e UFRGS realizam biomonitoramento ambiental na UTE Candiota
A CGT Eletrosul em parceria com pesquisadores e técnicos da Fundação Luiz Englert , vinculada à Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) desenvolvem um Programa de Biomonitoramento Ambiental na Termelétrica Candiota III (Fase C). O trabalho é uma condicionante da Licença de Operação 991/2010 – 1ª Renovação, da usina.
Executado em campanhas trimestrais, observando as variáveis nas quatro estações climáticas do ano. Diante da amplitude da pesquisa e das perspectivas de avaliação contínua da biodiversidade no entorno do empreendimento, a CGT Eletrosul apresentará uma série informativa para acompanhar os desdobramentos desse trabalho.
Nesta semana, o tema qualidade das águas surge como tópico, segmentado por: águas superficiais e subterrâneas, e sedimentos. A pesquisa avalia os parâmetros físicos, químicos e biológicos da água, além de sua toxicidade para três níveis tróficos, referentes à algas, crustáceos e peixes. Da mesma maneira, os fluidos subterrâneos também passam por monitoramento, mediante a coleta de amostras periódicas de 16 poços ativos.
Por fim, há também estudos conduzidos para examinar as concentrações de metais e metalóides (arsênio) na água, e sedimentos de montante e jusante no Arroio Candiota. A qualidade desses elementos e seus afluentes é avaliada por intermédio de indicadores de contaminação, acúmulo e risco ecológico de metais pesados. Os resultados, desde 2004, foram obtidos com base em coletas de oito locais e estações, exercidas trimestralmente, para indicar as concentrações médias dos metais em água e nos sedimentos superficiais de fundo do Arroio Candiota.