Biomonitoramento da atividade pecuária na região da UTE Candiota
A série de notícias referentes ao Programa de Biomonitoramento Ambiental chega na sua última edição, abordando a atividade pecuária. O assunto compõem a sequência da pesquisa realizada no entorno da Termelétrica Candiota, com o objetivo de avaliar as variáveis biológicas da região, parte da condicionante da Licença de Operação 991/2010 – 1ª Renovação.
O trabalho é desenvolvido pela Fundação Luiz Englert , sob o gerenciamento da CGT Eletrosul por meio do Departamento de Gestão Ambiental e Fundiária e supervisão da Divisão de Gestão Ambiental da Usina Termelétrica de Candiota. Entre os objetivos relacionados ao monitoramento do controle pecuário, está a avaliação da possibilidade de impacto das emissões do empreendimento sobre o rebanho da região. O mesmo é realizado em cinco unidades produtivas denominadas Estações Amostrais (EA).
A atividade de análise engloba a verificação de alterações dentárias nos animais, assim como possíveis influências encontradas no solo e nas plantas. É selecionada uma área homogênea em cada EA, com animais em pastoreio, para coleta de amostras. No solo, ocorre a coleta de um mínimo de 25 unidades amostrais com profundidade de 0 a 20 cm, seguidas de 18 unidades amostrais para o extrato vegetal. Para os animais é constituído um grupo amostral de ovinos, preferencialmente com mais de dois anos de idade e na propriedade por igual período. Quanto ao rebanho bovino, a amostragem é semestral, verificando-se que o sistema produtivo frequente é o de terminação – aquisição para criação e abate.
Assim, encerramos a série de notícias que demonstraram como é avaliada a qualidade da água e do ar, o ambiente aquático e terrestre, e a atividade pecuária. Esses são os indicadores ambientais do entorno da UTE Candiota inseridos no Programa de Biomonitoramento.