Saúde

Gestores hospitalares tiram dúvidas sobre novos termos aditivos e contratos propostos pela SES

 
Gestores hospitalares tiram dúvidas sobre novos termos aditivos e contratos propostos pela SES
 
 
Em função de várias dúvidas levantadas por gestores de hospitais, foi promovida uma reunião virtual nesta quarta-feira, 03 de maio, com as participações do presidente da FEHOESC, Giovani Nascimento, da secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto, além de diretores, gestores e técnicos da SES e representantes de outras entidades do setor. Em pauta, esclarecimentos sobre os novos termos aditivos e contratos propostos pela secretaria de Estado da Saúde,  para realização de cirurgias eletivas.
 
 
Os gestores alegam que não estão conseguindo cumprir as metas atuais dos termos aditivos, dos contratos e convênios. Em função da falta de profissionais disponíveis e que aceitem os valores propostos pelo governo, o temor é que a situação fique ainda mais delicada. Os gestores temem serem penalizados, caso não cumpram as metas acordadas. 
 
Muitos hospitais também destacaram que uma das principais dificuldades é que os pacientes em muitos casos não aparecem para fazer os procedimentos, o que traz prejuízos para as instituições. Há hospitais que registram ausência de pacientes em até 30%. Sobre esta demanda, a secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto, propôs a realização de uma reunião virtual com todos os profissionais que atuam no mapa cirúrgico, para ouvir os envolvidos e buscar soluções. Outra questão apontada pela secretaria, é que os termos aditivos que estão sendo encaminhados para os hospitais servirão de garantia para que os pagamentos possam ser realizados mesmo que ultrapasse o que foi acordado. Os aditivos estão regularizando a forma de financiamento, não é acréscimo de meta, afirma a SES.
 
Até o momento ainda há 70 mil pessoas na fila para realização de cirurgias eletivas no estado. A fila se refere a entrada de pacientes desde 2017 até janeiro de 2023. O governo tem a meta de zerar essa fila até julho deste ano.
 
“Acreditamos que a partir de encontros como este, com discussões democráticas, conseguiremos alinhar soluções em conjunto para a saúde dos catarinenses”, destaca o presidente da FEHOESC, Giovani Nascimento. O diretor executivo da FEHOESC, Braz Vieira, sugeriu à SES, que promova mais reuniões virtuais como a que foi realizada nesta quarta-feira, para que as dúvidas possam ser dirimidas entre governo e prestadores de serviços. 
 
 
“A rede hospitalar filantrópica é um grande braço para construirmos caminhos, na busca de soluções”, enalteceu Carmen Zanotto. 

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